Antigamente, quando falávamos em servidores, vinha logo à mente a imagem de uma sala enorme, escura e fria cheia de fios emaranhados conectando máquinas cobertas de luzes piscantes. Hoje em dia, a ideia evoluiu a ponto de ser possível confundir um servidor com o CPU de um computador pessoal comum. No entanto, nenhuma das duas imagens representa com fidelidade o que é ou como funciona um servidor atualmente. Diferente de um computador comum, que está equipado com um sistema operacional amigável e aplicações diversas, um servidor é uma máquina criada exclusivamente para armazenar, administrar e processar dados o tempo todo, ininterruptamente.
Como escolher um servidor
A escolha do servidor depende, é claro, do tamanho da rede e de como ela será usada. Compartilhar arquivos, armazenar grandes quantidades de dados, administrar uma base de dados imensa, disponibilizar acesso remoto aos funcionários que estão fora do ambiente da empresa ou garantir a todas as máquinas o acesso à impressora — cada atividade dessas requer uma qualidade específica oferecida pelo servidor, e variam de acordo com a necessidade de cada empresa. Há basicamente três tipos de servidores empresariais: blade, rack e torre. Atualmente, os servidores em torre correspondem a cerca de 5,5% do mercado mundial, com perspectivas de crescimento nos próximos próximos 4 anos. As pequenas e médias empresas que não necessitam de uma estrutura de datacenter tão robusta podem optar por um servidor do tipo torre, que ocupa pouco espaço e, embora seja mais barato, não deixa de atender as demandas de uma rede com eficiência.